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Abro essa edição com atraso. A vida anda desafiadora. Já tinha escrito esta newsletter e talvez nem faça sentido mais, mas sigo mesmo assim, enquanto edito a próxima.

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cristiemartins
jun 17, 2025
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“Por fim, para dificultar a descrição da doença na literatura, há a pobreza da linguagem. O inglês, capaz de expressar os pensamentos de Hamlet e a tragédia de Lear, não tem palavras para o calafrio ou a dor de cabeça. Cresceu todo para um lado só. A mais simples colegial, ao se apaixonar, pode recorrer a Shakespeare ou Keats para expressar o que sente; mas que um doente tente descrever a dor na cabeça a um médico, e a linguagem seca imediatamente. Nada está pronto para ele. É forçado a cunhar palavras por conta própria e, pegando sua dor numa mão e um punhado de som puro na outra (como talvez tenham feito os habitantes de Babel, no princípio), precisa esmagá-los juntos até que, no fim, surja uma palavra completamente nova. Provavelmente será algo risível.”
— Virginia Woolf, Sobre estar doente

Voltei a esse ensaio nos últimos dias.
Nem sempre a dor tem linguagem pronta.
E é só isso que dá pra dizer agora.


💌 tardia

Abro essa edição com atraso. A vida anda desafiadora. Já tinha escrito esta newsletter e talvez nem faça sentido mais, mas sigo mesmo assim, enquanto edito a próxima.


Filmes & séries

Nas últimas semanas, vi duas séries e um filme que Matheus colocou pra eu assistir e resolvi trazer pra cá.
Nenhum mudou minha vida, mas todos, de algum jeito, me fizeram pensar ou agradaram em algum ponto.

Jane Austen: rise of a genius
(BBC)

Jane Austen: Rise of a Genius - BBC Two HD | TV Guide
Jane Austen: Rise of a Genius

Três episódios reconstroem a trajetória de Austen, da biblioteca do pai ao silêncio doméstico, da juventude à publicação dos livros.

Narrado por Juliet Stevenson, o documentário mistura dramatizações (confesso que não me pegaram) e comentários de autoras e autores contemporâneos, como Colm Tóibín, Helen Fielding, entre outros.

O doc mostra como Austen inovou ao dar acesso à mente de suas personagens, além de recuperar escritos juvenis, obras menos celebradas (“Mansfield Park” e “Persuasão”) e o que restou de suas cartas.

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